quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Comentários a: 2015, o ano que pode surpreender - CARTA MAIOR - 31/12/2014


Comentários a:

2015, o ano que pode surpreender



Jaime Brasil - 31/12/2014
O ano de 2015 começa mesmo com uma surpresa, o ataque do Governo Dilma aos direitos dos trabalhadores, à CLT. E isso pra aumentar superávit primário. E, aí? Que portal de esquerda e esse que finge que isso não está acontecendo?

Ernesto F. Pichler - 31/12/2014
Estive no Auditório do Sindicato dos Engenheiros (meu antigo sindicato) no Forum21. Tive que sair às 4:30, por um compromisso doloroso com meu dentista, mas pude apreciar três ou quatro manifestações que muito significaram. Sem dúvida, é necessária uma frente das esquerdas para enfrentar a maré montante da reação, mas a discussão é sobre a amplitude dessa esquerda. Uma pequena parte do PT, de forças de esquerda que ainda estão no PT (Esquerda Popular Socialista, Esquerda Marxista, Articulação de Esquerda...), sem dúvida deveriam estar nessa frente. A parte do PT representada por Lula é que é duvidosa: ainda pode ser considerada de esquerda? Certamente não é da esquerda anti-capitalista. É verdade que há questões, que estão aquém da proposta socialista, que devem ser defendidas, e que podem ser abraçadas tanto pela esquerda como pela social-democracia lulista.

A principal é a questão da democratização, em dois campos interconectados: a democratização das eleições e a da mídia. Diversas forças, no entanto, têm posições distintas quanto a essas questões. Uma proposta é a da constituinte para a reforma política. Nós, do PCB, vemos essa proposta como um grande risco de retrocesso, pois não temos meios de eleger uma constituinte sequer progressista. Não temos forças para formar uma constituinte, mas sim para embates localizados: acabar com o financiamento privado de campanhas. Formatar as campanhas de maneira a reduzir drasticamente seu custo (nada de marketing, apenas debates entre partidos e apresentação de programas). Valorização dos partidos (o que significa a extinção ou fusão daqueles que nada têm a dizer além do que outros já dizem, que alugam seu tempo). 

Quanto à democratização da mídia, o que propomos é a criação das Rádios Partidárias. Ou, se por dispositivos legais os partidos não podem ter rádios, que as tenham as fundações ou institutos de cada partido. Com isso, nem precisaria haver campanhas eleitorais, pois a educação política seria permanente. O custo para o erário seria nulo, pois as rádios são concessões. 

O debate tem que ser da democracia inclusiva, que inclui as esquerdas e a Chauí, junto com social-democratas que não chegam a ser anti-capitalistas, pelo menos para garantir o básico da democracia.

Minos Adão Filho - 30/12/2014
A primeira providência que devemos tomar é a regulamentação da mídia, temos que ir para as ruas combater a nave mãe do golpismo a Globo e de seus jornalistas pagos para destruir a democracia e entregar o país ao comando do mercado financeiro, temos que lutar para o que der e vier, com sangue, suor e lagrima. A luta já começou, eu já estou nesse barco, e você ?

SERGIO GOVEA - 30/12/2014
Saul Leblon se apresenta com mais um brilhante texto (aula ) .



Ao contrário de redigir o comentário enorme que eu tenho em mente, serei sucinto.



Se há algo, no qual a frente de esquerda deve se apoiar é a movimentação popular. Ok. Concordo.



Mas, há ao menos três fatores (atualmente) que jamais houve antes na história do Brasil:



1) o poder popular da internet;



2) a ausência de resistência à emancipação social por uma parcela majoritária e muito significativa do empresariado produtivo;



3) a inexpressividade do que sobrou do "tenentismo" . Hoje, recluso e representado por velhinhos nostálgicos a discursarem em Clubes Militares.



Alguns afirmam que com o mundo em crise capitalista não é hora de guinar à esquerda.



Pois eu entendo ser justamente o contrário. Quando há pujança capitalista, as oportunidades de avanços ficam drasticamente reduzidas.



Vamos em frente. Ou melhor... vamos à esquerda !



monica martins - 30/12/2014
sobre o comentário de Ricardo Augusto Balthazar (26/12/14): ontem, assistindo o filme sobre Rosa Luxemburgo, era a mesma pergunta que ela fazia quanto à adequação estratégica a ser usada na mobilização dos trabalhadores num determinado momento.

José Jésus Gomes de Araújo - 30/12/2014
No Brasil também, admitiram figuras dos jornalões, ocorreu o mesmo que disse o pensador italiano, e, confessado, pelo mesmo motivo: a fraqueza da oposição conservadora. Em sua forte e contínua campanha contra a presidenta, a imprensa provocou sua rejeição e, consequentemente, a grande votação de Aécio; votaram contra Dilma, não a favor de Aécio.

José Ricardo Romero - 29/12/2014
Se o pessimismo é uma doença que raciocina febril, o otimismo se valida na cautela. Duas coisas devem ser evitadas nesta "reunião das esquerdas" que me nutre de esperanças entusiásticas: não permitir o assembleísmo, tão caro ao PT que confunde democracia com intermináveis e inconclusivas reuniões, porque ele não produz absolutamente nada de prático e útil. Zelar para que as esquerdas não permitam que a vaidade e a turronisse de suas opiniões falem mais alto que os objetivos comuns e acordados, fenômeno de resto universal e que tem sido fatal às esquerdas em todo o mundo. O movimento de esquerda só tem o povo para contar e o povo só tem as ruas para se manifestar. Política não se faz em gabinetes.

Milton Campanario - 29/12/2014
As esquerdas já deixaram de lado a apropriação dos meios de produção pelo Estado. Já deixaram de lado as restrições ao crédito que forma uma classe média hedonista (T. Genro), mola da política suicida do primeiro mandato Dilma. Adota-se agora o que foi condenado: um monetarismo claro e sem vergonha. Não foram as elites que mastigam a margem de manobra do segundo governo Dilma. Ela optou por colocar a mediocridade e o conservadorismo à frente dos interesses nacionais. Levy é a alma desta opção, mais à direita que qualquer Meirelles da vida. Não foi nesta coluna que personagens como ele significariam o corte no prato de sopa dos despossuídos? Coalizão de esquerda sem Marina e sem meio ambiente como plataforma viva? Sem Erundina? Onde estamos, com a coalização ora formada? O projeto possível (que o PT fez questão de não discutir) sairia de um eixo social e ambiental sustentável, sem restrições ao capital nacional e internacional, abrindo investimentos a bens de consumo coletivo, de interesse geral e indivisível. Um projeto de esquerda não comporta mais a exclusão de empresas transnacionais, a projetos de inovação tranformadores (que o futuro ministro detesta), à educação universal (hoje as universidades privadas acomodam 90% do alunato, para dar só um indicador), à saúde preventiva e curativa, ao combate intransigente ao crime organizado (não entendo como estamos comprometidos com estas organizações que já definem políticas de seu interesse dentro do aparelho de estado, em inúmeros entes públicos, inclusive no município de SP, governado por um autentico líder de esquerda) e à várias outras questões que só serão relevantes com o debate não restrito à esquerda, mas envolvendo toda a sociedade brasileira. Boulos é uma grande novidade, mas as elites sindicais, rurais, políticas e empresariais tem algo a dizer para o futuro de um projeto de inclusão social. Tem-se que eliminar as alas podres que cercam a atual coalização. Hoje servem a qual governabilidade? Julgo que servem aos interesses menores de facções do PT e só. Joga-se parte da esquerda no ralo (incluo aí parte do PSDB, Rede, PSB e outros) para simplesmente deixar a governabilidade acessa ao PMDB, PRB, PP conservadores. Que projeto é esse? O debate tem que ser da democracia inclusiva e não das esquerdas, pois nelas temos pensamentos totalitários, sectários e corporativos, elitistas, todos eles incompatíveis com a democracia social. Um exemplo bom é a Chaui, que detesta a classe média. Há que ter tolerância no mais amplo sentido que a democracia nos pode oferecer.

Jorge Isaias Llagostera Beltran - 29/12/2014
Excelente artigo. A união das esquerdas é essencial para que possamos resistir à ameçada de retrocesso. A questão dos meios de comunicação é básica. O país precisa de um grande jornal de oposição e rádios e tvs de organizações populares que possam debater junto à população as questões que interessam ao futuro do povo. As grandes redes estão deseducando e despolitizando o povo. Por outro lado, o "Podemos" espanhol deve ser melhor analisado, pois seu programa está mudando muito rapidamente. Bom 2015!

Edson da encarnação Motta - 29/12/2014
Enquanto a esquerda não se entender internamente, e cada líder deixar de querer ser o grande líder absoluto, não conseguirá governar em paz. Foi por causa disso que os militares tomaram o poder em 1964: por burrice da esquerda. Que eles me desculpem, mas foi.

Jorge Amaral - 29/12/2014
"Mais do que nunca, é preciso cantar" - Ou nos preparamos, agora, para enfrentarmos as forças regressistas da direita conservadora e monopolista de nossa sociedade ou corremos o risco de avalizarmos, assim, mais um ciclo de golpismo e entreguismo político e econômico do país.

Antonio Jose da Silva - 29/12/2014
Concordo muito com essa agenda que esta por se construir, principalmente na luta contra a hegemonia nos meios de comunicação. Agora acho estranho a fala do Juca Ferreira, que inclusive a ouvi na CCSP no inicio de sua gestão com o que está ocorrendo no Teatro Municipal. É preciso fazer a gestão democratica dentro do nosso espaço de atuação para realizar um verdadeiro combate externo. O que o maestro Lutero esta realizando no Municipal e puro fascismo assinado pelo John Neschiling e portanto pelo seu Juca Ferreira

Oscarlinda Krüger - 28/12/2014
Texto inspirador e alentador. Que assim seja 2015!

ALDENÔRA NASCIMENTO MORAES - 28/12/2014
Gratíssima caro Saul, por seus sinceros desejos, por seu belo artigo e pela rajada de esperança que ele traduz. Em 2015 a luta não será fácil, tampouco nos dará trégua, mas, se estivermos fraternalmente unidos, politicamente conscientes e socialmente organizados, que poderá nos derrotar?

José Francisco Araujo - 28/12/2014
Bom dia Saulo,



Sua previsão acerca do MST, Luciana Genro mostrou-se, não profética, sim adequada, eu a chamaria de ACORDAMOS, nosso objetivo porém é o PODEMOS e ao final, VENCEMOS !!!

Ricardo Augusto Balthazar - 28/12/2014
Meus caros, não me julgo inepto. Mas, li com alguma dificuldade esse texto. E me pergunto: qual a necessidade de se utilizar termos tão fora da curva? Sinceramente, a ideia central me parece acertada, mas penso que o problema esta na forma. Se quisermos mesmo mobilizar as massas, o primeiro passo é sairmos do casulo, é sintonizar o discurso com a língua das ruas. Gente, vamos escrever pro povão e, não pra uma elite esquerdolóide. Olhem a forma como o Pres. Lula fala: pra se comunicar não precisa dessa linguagem rebuscada. Afinal, qual é o público que Carta Maior quer atingir?

guilherme l leuze - 28/12/2014
Está na hora de o povo tomar conta das riquezas que ele produz, não deixá-lo na mão dos que nem sequer trabalham só usufruem...

Gustavo Acioli - 28/12/2014
Já passa da hora de trazer este debate para as demais regiões do país. A iniciativa do fórum é fundamental, mas está muito concentrada no centro-sul.

Marco Antonio Loguercio Collares - 28/12/2014
convém também,sr.Leblon,aclarar para as massas " ignaras " de quem se aproveita a IMPRENSA GOLPISTA para propagandear-se,que o POPULISMO não passa da utilização dos COFRES PÚBLICOS,para distribuir-se riquesa internamente,seja financindo iniciativas produtivas internas,para consumo tmbém interno,como também para alavancar os produtores de exportáveis.Populismo não são esmolas,mas a utilização do resultado dos impostos,que a população mais carente não sonega,par fazer com que volte para o povo,nas ações do Estado.,seja através de Bolsas Familias,temporáris,como imolementação de políticas anti-ciclicas.O primeiro mundo fez isso no passado recente,mas sucumbiu ao AGIOTISMO ABUTRE e h0oje está pedir esmolas.O populismo n ão difere m nada das ações do sr.Roosewelt,tão acatadas pela reação como grande obra,mas que não passou de POLÍTICA POPULISTA.qUE O DIGAM OS ESTDUNIDENSES QUE SOBREVIVERM À CRISE AGIOTA DE 29.

João Nilton Birnfeld - 28/12/2014
Este também é o nosso trabalho.

Contribuir para o crescimento saudável do Brasil.

Parabéns, Saul Leblon. 

Por fazer a tua parte.

Sandra Mayrink Veiga - 28/12/2014
OXALÁ!!! Finalmente uma luz no fim do tunel, esperemos que que assim seja construida a frente de esquerda dentro da diversidade da esquerda como disse o Tarso Genro e que não demore a entrar em ação pois a situação é grave e urge que comecemos a desencadear ações que apontem caminhos novos. Gramsci é um excelente referencial teorico junto com tantos outros intelectuais e lideranças nacionais. Agora precisamos criar os espaços presenciais de debates e tambem onde possamos nos conhecer, falar das nossas vidas e experiencias. Que o ano que vem seja fertil de novas forças se encontrando com as nem tão novas assim. Saudações Sandra Mayrink Veiga

EDNEY DA COSTA DANTAS - 28/12/2014
Caramba, eu estava angustiado com essa onda conservadora e medo da inanição das organizações dos movimentos sociais. Estava com medo da repetição, agora reforçada pelos resultados das eleições 2014, do Junho 2013, com maior ferocidade e perigo!!! Bem vindo Forum 21

Eu Penso - 28/12/2014
Será que as pessoas (nós) vamos acreditar nisto, que a sociedade vai ser organizar, penso que não será por iniciativa destes grupos nem do ex-presidente, que me parece só querem fazer cortina de fumaça. Que Deus nos ajude.

Marco Antonio Loguercio Collares - 28/12/2014
Quisera saber,o por que intigam aos internautas postarem seus coment´rios,se nem sequer os publicizam!

Marcia Eloy - 28/12/2014
Espero que 2015 seja melhor que 2014, que foi bem sofrido pelo povo brasileiro. Primeiro com o futebol, recebendo uma goleada que não merecia, com a não punição do jogador que poderia ter acabado com a carreira do jogador Neymar, a vergonhosa vaia dada pelo camarote Vip do Itaú a presidenta Dilma , o vergonhoso artigo da revista Veja, o boato surgido na véspera das eleição e a indecisão da classe média na eleição. Tudo isto reunido fez de 2014 um dos piores anos que já vivenciei.

nilce marcondes - 28/12/2014
Alvíssaras notícias. Era o que estávamos precisando ouvir, que alguém está se mexendo, que ainda existe uma intelectualidade que se comporte como tal, assim como as esquerdas, que têm de deixar a infância. Me sinto um pouco mais tranquila e acompanhada.

Claudio Jordão - 27/12/2014
O texto analisa de uma forma bem lúcida a realidade atual em que vivemos. Sem dúvida nenhuma, é necessário unir os "diversos grupos de esquerda", mesmo sabendo que há profundas divergências, para se contrapor as forças fascista da atualidade (principalmente os "meios de comunicação" - diga-se SISTEMA GLOBO, VEJA, INSTITUTO MILLENIUM, MÍDIA SEM MÁSCARA,e OUTROS).

ADELSON SILVA UCHOA - 27/12/2014
Saul, tomara que 2015 nos surpreenda conforme tua esperança. Não conto com essa tua crença, mas, independe de tua vontade, se o Brasil melhorar, começar a andar... pra frente é que se anda, eu voto na Carta Maior pra presidente do Brasil. Depois deste governo.

vicente torres mourão - 27/12/2014
Não pode haver algo mais importante e urgente do que a união das esquerdas para enfrentar a direita .

Orlando F. Filho - 03/01/2015
Jaime brasil vc parece que não presta atenção ao portal pois ja´foi publicado artigo a esse respeito. Basta procurar....Que sanha para atacar a esquerda por qualquer coisa. Gente, para com isso, vamos ler o portal com mais dedicação antes de criticar!!

Orlando F. Filho para Edson da Encarnação - 03/01/2015
Nota zero em história prá vc. Aliás o analfabetismo político no brasil é uma praga mesmo;. O golpe civil/militar foi tramado pela direita, que não briga porque o único objetivo dela é tomar o poder, com a ajuda da CIA e o governo americano, porque Jango criou o estatuto da terra, o qual no olhar das elites ignorantes, era reforma agrária, que foi feita no Japão pós guerra pelo governo americano,parta acabar com o poder dos shoguns. Portanto, meu caro edson, não foi por causa das esquerda, que são muitas porque há uma divergência democrática de opiniões. Opinião única só existem em ditaduras, edson. Vai ler um pouco prá se instruir.

ADELSON SILVA UCHOA - 02/01/2015
Minos Adão Filho, meu amigo, chega de truculência. A democracia não comporta violência, nem física e nem moral. Vamos combater com palavras, com disseminar com idéias fortes, por exemplo, a globo do convívio de sua família... difícil! às vezes não conseguimos nem em nossa casa porque liberdade é isso, deixe os outros assistirem o que o nobre amigo não deseja ver. Se outros querem, e aí? se o nobre convencer do contrário, parabéns. Abraços.

Walter Morales Aragao - 01/01/2015
Parabéns pela iniciativa. Antes tarde que mais tarde. Vejam que o cenário nacional ainda é menos ruim do que o da região sul do país. Do Paraná ao Rio Grande do Sul, a esquerda partidária foi literalmente expulsa. Tarso Genro vencera em 2010 no primeiro turno e agora perdeu tão feio no segundo turno que ainda não conseguiu formular uma explicação razoável. O vice-reinado dos Sirotski saiu fortalecido (dois dos três senadores são seus empregados diretos), ainda que não com as vitórias dos neofascistas Ana Amélia e Aécio para o executivo. Mas o centro partidário e as classes médias pularam no colo da direita. O deputado federal mais votado do RS é um xenófobo assumido. Há muito trabalho contra-ideológico a ser feito, se pretendemos tocar a luta da classe trabalhadora com alguma cidadania formal ampliada. Nesse sentido, uma sugestão é apoio à formação e à atuação de polemistas de esquerda. Poucas pessoas dispõe-se a sustentar publicamente posições progressistas: isto normalmente prejudica as relações pessoais e profissionais. Mas, como alguém já disse, é difícil querer-se fazer socialismo sem socialistas ou democracia radical sem libertários, igualitaristas ou divulgadores da consciência de classe dos trabalhadores. Tentem, como já sugerido por outro comentarista, replicar a iniciativa do Fórum em outras regiões do país. A soma das partes será mais do que o todo.

Luiz Augusto Rodrigues - 01/01/2015
"Antes tarde do que mais tarde". O Walter sempre foi afeito a essas tiradas, aforismos e metáforas. Mas tem razão. Foi um encontro pequeno, seletivo, mas de grande importância se concretizado. A ofensiva conservadora é truculenta e organizada, especialmente porque comandada pelo PIG. Uma aproximação do PT com os demais partidos de esquerda, os movimentos sociais, o movimento sindical e a intelectualidade de esquerda, consolidando em breve umas frente de esquerda, pode sustentar por mais um projeto popular aperfeiçoado. O atual governo, antes dos anunciados ajustes da economia, tem que dialogar com as entidades representativas dos trabalhadores, com todos os setores oprimidos, com a esquerda, organizada ou não, e consolidar a política de coalizão com a América Latina e os países pobres e emergentes. A internacionalização do projeto é fundamental. E os setores moderados do PT tem que aderir ao projeto.

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