Para líderes do PT, Dilma não deve recuar após vaias
Mulher vaia a presidente Dilma Rousseff durante feira do setor de construção civil em SP
Lideranças do PT na Câmara dos Deputados defendem que a presidente Dilma Rousseff (PT) mantenha sua agenda de atividades externas apesar das recentes manifestações contrárias ao seu governo.
Na última terça-feira (10), Dilma foi vaiada ao chegar a uma feira do setor de construção civil em São Paulo e, no último domingo (8), panelaços foram registrados em 12 capitaisenquanto ela fazia um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.
Para o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), Dilma não deve recuar de sua agenda pública neste momento. "Ela não pode parar. Ela tem é que andar o país, dialogar com a população, ir para o Nordeste, para todo canto", disse Guimarães.
O ex-líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), concorda com Guimarães. "Minha avaliação é que eventuais críticas a um governo fazem parte de um ambiente democrático (...) A agenda da presidenta não deve ser alterada por causa disso. Ela tem que governar o país e fazer os movimentos e agendas que ela tem que fazer. Esse momento seguramente vai passar", disse Fontana.
O ex-líder do PT na Câmara, Vicentinho (PT-SP), também acha que a presidente deve continuar sua agenda externa. "Eu acho que ela tem que continuar indo pra rua, esclarecendo seus pontos de vista. Agora, é claro, quando ocorrem reações violentas, isso depõe contra quem desrespeita", afirmou.
Vicentinho disse ainda estar preocupado com as recentes manifestações contra a presidente e com os protestos pelo impeachment de Dilma convocados para o próximo domingo (15).
"Estamos preocupados. Eu reconheço que temos que estar preocupados com esse movimento social, com o que ele vai dizer. Estamos atentos", afirmou.
Nesta quarta-feira (11), Dilma deverá viajar para o Acre, Estado atingido por graves alagamentos. Na quinta-feira (12), Dilma tem viagem prevista para o Rio de Janeiro. Na próxima sexta-feira (13), a presidente deverá estar em Minas Gerais.
Na última segunda-feira (9), a presidente Dilma disse que manifestações contrárias o governo são "normais" e disse não haver razões para o seu impeachment.
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